Ordem de Culto

Boas vindas e anúncios

Chamada de adoração

Lucas 1:26-38; 2:1-21

26No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, 27a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria. 28E, entrando o anjo aonde ela estava, disse: Alegra-te, muito favorecida! O Senhor é contigo. 29Ela, porém, ao ouvir esta palavra, perturbou-se muito e pôs-se a pensar no que significaria esta saudação. 30Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus. 31Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; 33ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim. 34Então, disse Maria ao anjo: Como será isto, pois não tenho relação com homem algum? 35Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus. 36E Isabel, tua parenta, igualmente concebeu um filho na sua velhice, sendo este já o sexto mês para aquela que diziam ser estéril. 37Porque para Deus não haverá impossíveis em todas as suas promessas. 38Então, disse Maria: Aqui está a serva do Senhor; que se cumpra em mim conforme a tua palavra. E o anjo se ausentou dela.

2

1Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se. 2Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria. 3Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade. 4José também subiu da Galileia, da cidade de Nazaré, para a Judeia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi, 5a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida. 6Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias, 7e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.

8Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite. 9E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor. 10O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo: 11é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura. 13E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:

14Glória a Deus nas maiores alturas,
e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.

15E, ausentando-se deles os anjos para o céu, diziam os pastores uns aos outros: Vamos até Belém e vejamos os acontecimentos que o Senhor nos deu a conhecer. 16Foram apressadamente e acharam Maria e José e a criança deitada na manjedoura. 17E, vendo-o, divulgaram o que lhes tinha sido dito a respeito deste menino. 18Todos os que ouviram se admiraram das coisas referidas pelos pastores. 19Maria, porém, guardava todas estas palavras, meditando-as no coração. 20Voltaram, então, os pastores glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes fora anunciado.

21Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de Jesus, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido.

Oração invocatória

Leitura responsiva

Salmo 89

Salmo didático de Etã, ezraíta

1Cantarei para sempre as tuas misericórdias, ó Senhor;
os meus lábios proclamarão a todas as gerações a tua fidelidade.
2Pois disse eu: a benignidade está fundada para sempre;
a tua fidelidade, tu a confirmarás nos céus, dizendo:
3Fiz aliança com o meu escolhido
e jurei a Davi, meu servo:
4Para sempre estabelecerei a tua posteridade
e firmarei o teu trono de geração em geração.
5Celebram os céus as tuas maravilhas, ó Senhor,
e, na assembleia dos santos, a tua fidelidade.
6Pois quem nos céus é comparável ao Senhor?
Entre os seres celestiais, quem é semelhante ao Senhor?
7Deus é sobremodo tremendo na assembleia dos santos
e temível sobre todos os que o rodeiam.
8Ó Senhor, Deus dos Exércitos,
quem é poderoso como tu és, Senhor,
com a tua fidelidade ao redor de ti?!
9Dominas a fúria do mar;
quando as suas ondas se levantam, tu as amainas.
10Calcaste a Raabe, como um ferido de morte;
com o teu poderoso braço dispersaste os teus inimigos.
11Teus são os céus, tua, a terra;
o mundo e a sua plenitude, tu os fundaste.
12O Norte e o Sul, tu os criaste;
o Tabor e o Hermom exultam em teu nome.
13O teu braço é armado de poder,
forte é a tua mão, e elevada, a tua destra.
14Justiça e direito são o fundamento do teu trono;
graça e verdade te precedem.
15Bem-aventurado o povo que conhece os vivas de júbilo,
que anda, ó Senhor, na luz da tua presença.
16Em teu nome, de contínuo se alegra
e na tua justiça se exalta,
17porquanto tu és a glória de sua força;
no teu favor avulta o nosso poder.
18Pois ao Senhor pertence o nosso escudo,
e ao Santo de Israel, o nosso rei.
19Outrora, falaste em visão aos teus santos e disseste:
A um herói concedi o poder de socorrer;
do meio do povo, exaltei um escolhido.
20Encontrei Davi, meu servo;
com o meu santo óleo o ungi.
21A minha mão será firme com ele,
o meu braço o fortalecerá.
22O inimigo jamais o surpreenderá,
nem o há de afligir o filho da perversidade.
23Esmagarei diante dele os seus adversários
e ferirei os que o odeiam.
24A minha fidelidade e a minha bondade o hão de acompanhar,
e em meu nome crescerá o seu poder.
25Porei a sua mão sobre o mar
e a sua direita, sobre os rios.
26Ele me invocará, dizendo: Tu és meu pai,
meu Deus e a rocha da minha salvação.
27Fá-lo-ei, por isso, meu primogênito,
o mais elevado entre os reis da terra.
28Conservar-lhe-ei para sempre a minha graça
e, firme com ele, a minha aliança.
29Farei durar para sempre a sua descendência;
e, o seu trono, como os dias do céu.
30Se os seus filhos desprezarem a minha lei
e não andarem nos meus juízos,
31se violarem os meus preceitos
e não guardarem os meus mandamentos,
32então, punirei com vara as suas transgressões
e com açoites, a sua iniquidade.
33Mas jamais retirarei dele a minha bondade,
nem desmentirei a minha fidelidade.
34Não violarei a minha aliança,
nem modificarei o que os meus lábios proferiram.
35Uma vez jurei por minha santidade
(e serei eu falso a Davi?):
36A sua posteridade durará para sempre,
e o seu trono, como o sol perante mim.
37Ele será estabelecido para sempre como a lua
e fiel como a testemunha no espaço.
38Tu, porém, o repudiaste e o rejeitaste;
e te indignaste com o teu ungido.
39Aborreceste a aliança com o teu servo;
profanaste-lhe a coroa, arrojando-a para a terra.
40Arrasaste os seus muros todos;
reduziste a ruínas as suas fortificações.
41Despojam-no todos os que passam pelo caminho;
e os vizinhos o escarnecem.
42Exaltaste a destra dos seus adversários
e deste regozijo a todos os seus inimigos.
43Também viraste o fio da sua espada
e não o sustentaste na batalha.
44Fizeste cessar o seu esplendor
e deitaste por terra o seu trono.
45Abreviaste os dias da sua mocidade
e o cobriste de ignomínia.
46Até quando, Senhor? Esconder-te-ás para sempre?
Arderá a tua ira como fogo?
47Lembra-te de como é breve a minha existência!
Pois criarias em vão todos os filhos dos homens!
48Que homem há, que viva e não veja a morte?
Ou que livre a sua alma das garras do sepulcro?
49Que é feito, Senhor, das tuas benignidades de outrora,
juradas a Davi por tua fidelidade?
50Lembra-te, Senhor, do opróbrio dos teus servos
e de como trago no peito a injúria de muitos povos,
51com que, Senhor, os teus inimigos têm vilipendiado,
sim, vilipendiado os passos do teu ungido.
52Bendito seja o Senhor para sempre! Amém e amém!

Oração congregacional

Senhor nosso Deus e Pai,

regozijamo-nos ao recordar que o Verbo se fez carne e habitou entre nós, permitindo-nos testemunhar a glória de Deus, que nos trouxe salvação.

Rogamos a Ti que, nesta época em que todos recordam a Tua vinda, sejamos um povo que entoa um novo cântico, proclamando incessantemente que o poder, a honra e a glória pertencem a Jesus, o Rei, o Senhor dos Senhores.

Suplicamos que, ao testemunharmos o Teu reino, Tu salves os pecadores e fortaleças a Tua Igreja.

Pedimos por um tempo de Natal repleto da Tua graça e amor. Trazei a Tua paz, ó Senhor, pois um dia retornarás para julgar os povos com equidade.

Oramos em nome de Jesus, nosso Rei. Amém.

Dedicação de dízimos e ofertas

Leitura

Romanos 16:25-27

25Ora, àquele que é poderoso para vos confirmar segundo o meu evangelho e a pregação de Jesus Cristo, conforme a revelação do mistério guardado em silêncio nos tempos eternos, 26e que, agora, se tornou manifesto e foi dado a conhecer por meio das Escrituras proféticas, segundo o mandamento do Deus eterno, para a obediência por fé, entre todas as nações, 27ao Deus único e sábio seja dada glória, por meio de Jesus Cristo, pelos séculos dos séculos. Amém!

Oração intercessória pastoral

Pregação expositiva

PASTOR DIEGO LOPES

João 8:12

De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.

Ceia do Senhor

Leitura

II Samuel 7:8-16

8Agora, pois, assim dirás ao meu servo Davi: Assim diz o Senhor dos Exércitos: Tomei-te da malhada, de detrás das ovelhas, para que fosses príncipe sobre o meu povo, sobre Israel. 9E fui contigo, por onde quer que andaste, eliminei os teus inimigos diante de ti e fiz grande o teu nome, como só os grandes têm na terra. 10Prepararei lugar para o meu povo, para Israel, e o plantarei, para que habite no seu lugar e não mais seja perturbado, e jamais os filhos da perversidade o aflijam, como dantes, 11desde o dia em que mandei houvesse juízes sobre o meu povo de Israel. Dar-te-ei, porém, descanso de todos os teus inimigos; também o Senhor te faz saber que ele, o Senhor, te fará casa. 12Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. 13Este edificará uma casa ao meu nome, e eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. 14Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; se vier a transgredir, castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens. 15Mas a minha misericórdia se não apartará dele, como a retirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. 16Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será estabelecido para sempre.

Benção apostólica